Sobrevoando no tapete mágico, musical Aladdin aterrissa em Manaus
Em cena, 12 atores e um pianista vestem 25 figurinos e interpretam uma trupe de teatro que viaja pelo mundo contando uma das mais incríveis narrativas de aventura
Manaus – Clássico conto de fadas que já foi adaptado para animação e live-action agora ganha vida em grande espetáculo repleto de música, dança, cenografia e brilhantes atuações. Sob direção de Carla Candiotto, “Aladdin, o Musical” é apresentado nos dias 15 e 16 de dezembro, com sessões às 15h e 18h, no Teatro Manauara, na Zona Centro-Sul de Manaus. Os ingressos custam R$25 e podem ser adquiridos na bilheteria ou pelo site da Alô Ingressos.
No palco, uma carroça estilizada se transforma numa caixa mágica e funciona como teatro ambulante, mercado, quarto e gruta. Em cena, 12 atores e um pianista vestem 25 figurinos e interpretam uma trupe de teatro que viaja pelo mundo contando uma das mais incríveis narrativas de aventura.
Entre os personagens, destaque para o tigre branco Namur (companheiro de Jafar, o feiticeiro maldoso e louco por poder), o espirituoso gênio da lâmpada e o tapete que acha que é um cachorro e funciona, comicamente, com acrobacias.
O enredo
Aladdin é um ladrãozinho de pequenos furtos, que, através de uma lâmpada mágica e um gênio, começa a repensar a vida e o amor. A princesa Jasmine é uma adolescente que deseja ser livre para escolher os seus próprios caminhos, diferente das mulheres de gerações anteriores que vislumbravam apenas o casamento como desejo máximo e definitivo.

O feiticeiro Jafar se comporta com a astúcia e movimentos corporais de um gato. O “Tapete Voador” faz várias acrobacias. O Tigre possui formação acrobática. No Aladdin de Carla Candiotto, o personagem Gênio é um jovem bailarino. “O gênio gostaria de estar no mundo do show business, ele faz uma pequena homenagem a Broadway”, descreve a diretora.
Para embalar a história que se desenrola no universo da fantasia e imaginação, a diretora utiliza uma fusão de linguagens artísticas, característica marcante em sua obra. Tem teatro físico, circo, manipulação de bonecos e teatro de sombras, truques e efeitos especiais, além de vídeos com imagens de palácios, luas e estrelas.
“É uma história sobre mágicas, tem um gênio que mora numa lâmpada, um tapete que fala e um tigre que pensa. Enfim, a magia existe o tempo todo”, conta Carla.
Produção
Além de conteúdo e concepção, a adaptação de Candiotto aposta também na qualidade na escolha da equipe como tem sido ao longo de sua carreira.

O espetáculo possui direção musical de Carlos Bauzys, design de luz de Wagner Freire, figurino de Fábio Namatame, cenário de Bruno Anselmo, coreografia de Alonso Barros, videografismo e videomapping de André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo), design de som de Tocko Michelazzo e visagismo de Dicko Lorenzo, o espetáculo tem texto de Carla Candiotto e Igor Miranda e músicas de Carlos Bauzys (com letras de Igor Miranda).
O elenco é formado por Andreza Meddeiros, Bruno Ospedal, Caio Mutai, Edmundo Vitor, Giu Mallen, Gustavo Della Serra, Joyce Cosmo, Léo Rommano, Marco Antonio Costa, Pedro Navarro e Thays Parente.
A diretora
Referência em teatro infanto-juvenil, a premiada diretora Carla Candiotto já conquistou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo na categoria “Arte para Crianças”, além de seis estatuetas Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) e cinco troféus São Paulo de Teatro Infantil/Jovem.
