Após denúncia de salário de 49 mil Bruce Cardoso secretário de Wilson Lima, exige saída de portal de notícia do grupo de Portais Associados
PERSEGUIÇÃO DE UM DITADOR: é isso que demonstra ser a atitude do secretário executivo adjunto da SECOM, Bruce Cardoso que resolveu perseguir um dos portais que publicaram a matéria sobre o salario de 49 mil.
O alvo foi o portal O Chefão da Notícia, após ser questionado se devolveu a diferença do super salário recebido em dezembro de 2019.
Na última segunda-feira (9), Bruce Cardoso ameaçou o grupo de Portais Associados e exigiu a saída do portal O Chefão da Notícia, sob pena de sofrerem futuras retaliações e, consequentemente, ficarem fora das campanhas publicitárias do Governo do Estado.
Para não prejudicar os colegas e sem contestar, o dono do portal o chefão da notícia, Etelvino Reinaldo resolveu deixar o grupo, desejando aos amigos, sucesso em seus negócios.
A atitude do secretário foi vista por outros donos de veículos de comunicação como arbitrária, autoritária e até preocupante, sendo também considerado um Adolf Hitler amazonense.
Se essa moda pegar, Bruce agirá destemperadamente contra outros proprietários de portais com um único objetivo, travar o jornalismo investigativo e coibir as denúncias de desmando contra o Governo do Amazonas.
Agindo assim, Bruce Cardoso tenta “blindar” o governador Wilson Lima. Não conseguirá. Outros se levantarão para bradar em voz alta, clamar por justiça e levar toda e qualquer informação de um povo sofrido, que merece um governante que trabalhe e não uma pessoa que “dança” para denúncias como os supostos crimes praticados na compra superfaturada de ventiladores pulmonares (respiradores) destinados ao tratamento de vítimas da Covid-19 no estado.
O que o secretário executivo adjunto deveria fazer é, explicar à sociedade amazonense porque recebeu cerca de R$ 49.245,30 (quarenta e nove mil, duzentos e quarenta e cinco reais e trinta centavos) em dezembro de 2019, mês que ele entrou no Estado, e nos outros meses seguintes teria seu salário reajustado para R$ 9.500,00 e atualmente está em R$ 9.000,00.
Mostrar os documentos de que teria devolvido a diferença ao Estado é o mínimo que o povo amazonense espera. Atitudes como essa só mostra o caráter e as intenções de quem as pratica.
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