Operação no RJ: delegado confirma que criminosos amazonenses estão entre os mortos
A informação é do delegado do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Mario Paulo
Pelo menos quatro criminosos amazonenses estão entre os mortos da operação policial que resultou no óbito de mais de 130 pessoas no Rio de Janeiro (RJ), ontem (28). A informação é do delegado do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Mario Paulo.
Eles seriam integrantes locais da facção criminosa Comando Vermelho (CV). De acordo com delegado geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, os mortos amazonenses são lideranças de facção procurados pela polícia do Amazonas e que foram se esconder no estado do Sudeste.
Os corpos de pelo menos 130 mortos na operação de ontem ainda estão sendo identificados no RJ. No Amazonas, a facção começou a divulgar notas de pesar pelos “manos”, com imagens do possíveis mortos e uma lista com 11 nomes.
Conforme o delegado Mario Paulo, até o momento está confirmada a morte de quatro criminosos do Amazonas. Um deles é Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”, pistoleiro do CV com vários processos por homicídio.
Chico Rato
Também morreu no RJ Cleideson Silva da Cunha, conhecido como “Neném” ou “Loirinho”, fugitivo da Justiça por envolvimento na morte de Aluísio Albuquerque Neto, vulgo “Bodinho”, em 2022.
(“Loirinho”)
Além destes está na lista dos mortos do Complexo do Alemão, Francisco Myller Moreira da Cunha, condenado por homicídio. E ainda um traficante de Japurá identificado como “Dimas”.
Dimas
Entre mais de 100 fuzis apreendidos pela polícia carioca, foi identificado um marcado com as letras “CV-AM”.
O delegado geral disse que está aguardando o resultado de um levantamento que está sendo feito pela Inteligência para ter o número exato e os nomes dos criminosos do Amazonas que morreram na operação.
Uma mensagem divulgada pelo CV/AM com 11 apelidos dos supostos mortos declara luto na facção. “Luto pelos nossos irmãos que perderam as suas vidas no cumprimento do dever. Jamais serão esquecidos. Foi uma grande perda”, diz o texto.

